Apesar de um pouco atrasada... Impossível passar sem comentar o evento do ano: o Casamento Real! Concordo: para quem viu e acompanhou, foi um momento para renovar os sentimentos mais românticos.
Claro que é surreal, nos dias de hoje, ver toda a tradição e pompa do protocolo real inglês num evento desses. Mas tradição é coisa booooooaa!
Com muita educação, respeito e organização (qualidades invejáveis... Brasil: inspire-se!), os ingleses deram um show de bom gosto, etiqueta, pontualidade e religião. Um legado que ainda percorrerá muitos e muitos anos, misturando o antigo e o novo, o tradicional e o moderno, o nobre e o povo. O príncipe e a plebéia.
Embora muitos digam que é bobagem, frescura e até hipocrisia acompanhar uma transmissão que ilustra um estilo de vida praticamente inatingível, que os ingleses têm muitos cacoetes, e que a Família Real não tem importância, no final das contas trata-se de um casamento! Se não fosse importante e influente, não teria sido visto por mais de 2 bilhões de pessoas no mundo todo! E o CASAMENTO é algo muito maior e mais genuíno que a própria Família Real e seus costumes. É uma celebração mais antiga, mais simples, cheia de significados. E o mais importante: por trás do casamento, da tradição, da pompa, do protocolo e da multidão, é acima de tudo uma HISTÓRIA DE AMOR! Um sonho!
Isso já basta para mexer com o imaginário das pessoas. No fundo, o que as pessoas querem mesmo é viver um grande amor. É o que a humanidade sempre buscou: compartilhar a vida com alguém com o qual se tenha carinho, cumplicidade, respeito e confiança. Ainda que os tempos mudaram, evoluíram, se modernizaram, sejam outros... Ainda que estejamos no século XXI, e haja maior liberdade amorosa e sexual... Ainda que haja igualdade entre os sexos... Ainda que as pessoas queiram se divertir, curtir e aproveitar a vida... Ainda assim, somos seres humanos, não fomos criados para viver e sobreviver sozinhos. Talvez existir sós, mas não viver. E companheirismo é uma necessidade humana. Varia de pessoa para pessoa, eu sei. Depende de gostos, educação, criação, valores, crenças, maneiras de pensar e agir, costumes... Mas quando se conhece aquele alguém especial, que te dá "o click", não dá para deixar passar, né?
E foi exatamente o que Kate fez! Ela já tinha verdadeira fascinação pelo Príncipe William antes mesmo de conhecê-lo. Depois de se inscrever na mesma faculdade (a tradicional University of St. Andrews, na Escócia, há 600 anos) e depois de escolher o mesmo curso (História da Arte), se aproximar do príncipe foi questão de tempo.
A garota que "lutou" por seu amor, conseguiu mudar da categoria de "amiga" para "namorada".
Sempre com ótima postura quanto às atitudes, Kate foi amplamente elogiada também por não ter feito escândalo (não ter dado com a língua nos dentes) contando algum podre do casal quando de seu rompimento em 2007, como fizeram outras ex-mulheres de príncipes e nobres. Kate agiu impecavelmente e, logo recuperou seu príncipe, dessa vez para valer. Com direito a pedido de casamento no Quênia e um casamento digno de Realeza: parecia filme!
Kate, mais espontânea e divertida. William, mais tímido e romântico. Ambos simples, com o pé no chão, amantes de esportes e viagens, e predispostos a atividades sociais.
Independente de comparações com a Sogra, Lady Diana, Kate vem demostrando saber incorporar a princesa!
O vestido da noiva (está aí uma de minhas paixões: vestido de festa, especialmente figurino de noiva!!!) era lindo de morrer! Elegante sem ostentação, como a própria noiva, simples sem ser chôcho, clássico sem ser 'velho', moderno sem obviedade. O vestido de noiva é uma peça atemporal, portanto o gosto da noiva é sempre a diretriz para a criação e confecção de uma peça dessas, e o vestido traduzia, ao meu ver, exatamente a pessoa que o vestia em suas várias facetas: a serelepe Kate, a responsável Catherine, e a absoluta Princesa Catherine (Sua Alteza Real William de Gales).
O figurino dos convidados estava de acordo com o evento: nada de ofuscar a grande estrela do dia - a noiva - e apropriados em cores, formas, comprimentos e volumes dignos de um casamento de manhã.
Agora, os chapéus foram um show a parte!!! Gennnnnntteeeiiimmmm, o que foi aquilo? In-crí-vel! É engraçado perceber, com nosso olhar, um costume tão diferente do nosso, não? Pois para os ingleses o uso do chapéu é comum no dia-a-dia, já entre os brasileiros nem tanto. Gostei da prática, quem sabe aos poucos não adotamos por aqui? Hehehe
E a Rainha é um modelo também... ela aprendeu direitinho as lições da realeza: agir impecavelmente, como se toda aquela postura e modo de agir fossem extremamente naturais, como se a etiqueta e o protocolo fossem natos. Lindinha ela. Adooooogo!
Parabéns e felicitações ao casal que, independente de sua posição econômico-social, sabe ser realista e apaixonadamente fofo! Combinam, são lindos, educados, e se amam! Isso é o mais importante!
É isso... Sonhem muito com o SEU grande dia! Inspirem-se! É válido!!!
Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli
P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.
Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Créditos das montagens: Mon coeur en flammes
