Em três principais palavras-chave, a Bui é muito centrada (o que implica em ser muito organizada, gostar das coisas certinhas e ser perfeccionista... desde tarefas individuais até relações interpessoais, dedicando-se com verdadeiro afinco); a Bui é muito carinhosa (e nisso inclui o fato de ser muito família, muito romântica e sonhadora); e a Bui é muito alto-astral (não que não tenha lá os seus momentos de chateação, indisposição e até melancolia, mas esses ela reserva para si, para seus devaneios próprios, preferindo levar consigo um sincero sorriso no rosto, fazendo graça de tudo um pouco). Ela também tenta ser uma pessoa extremamente fácil de lidar, pelos outros e por ela mesma.
Analisando o acervo do Mon coeur en flammes, pude confirmar que a Bruna gosta muito de escrever aqueles pensamentos que vêm nos momentos mais nada a ver, filosofando e viajando um pouco sobre o que der o ar da graça. Ela escreve muitas narrativas, e normalmente é exagerada (além da escrita, também em outras situações...). Isso mostra parte da sua dificuldade em se expressar claramente. Talvez resquício de sua timidez durante a pré-adolescência. Talvez. As vezes ela é mal interpretada, outras é bem compreendida até demais.
No fundo ninguém sabe exatamente como ela é verdadeiramente a fundo. Nem ela...
Ela gosta de escrever textos. Também palavras-chave. Para tudo. Ela gosta de descrever. Detalhadamente.
A Bui é tranqüila, quieta. Caseira pra xuxu! Quem não conhece acha que ela só é séria e metida. De metida ela não tem nada. Sim, é vaidosa, mas não patricinha; é seletiva, mas não surrealmente exigente; ainda é tímida, mas não desumilde.
De tão séria, já suspeitaram que ela fosse casada! É mole?
Ela é reservada pra caramba, bem na dela. Curte uma boa privacidade.
A Bui é também, em contraposição, a própria Nêga-do-leite... não é a toa que sente tanta sede, literalmente. A mãe dela acha que ela fala muito (e não é a única com essa opinião), e já chegou ao ponto de pedir para ela ficar quieta, por cansar de ouvir (várias vezes); não precisa ser hiper próximo para achar também que ela fala bastante. E, por incrível que pareça, ela também passa por situações constrangedoras de não ter assunto.
Ela gosta que a façam rir. Chorar de rir, então, é o divã!
Ela detesta a falta de bom-senso, consciência, feeling, timing, semancol... (chame como quiser) de algumas pessoas, que insistem em fazer piadas dos piores temas, nos momentos mais inoportunos, com atitudes nas horas erradas... o jeito, o tato e a delicadeza não tiveram o prazer de conhecer essas pessoas. Sei que posso estar soando bem arrogante, mas isso de fato é chato demais, não? Ou sou só eu que acho isso?
Ela gosta de muitas coisas... comer, dormir, cantar, dançar, ler, desenhar... filmes, seriados, pipoca e chocolate são bem-vindos. Falando em comida, ela é uma bezerra (Nêga-do-leite? Oi? rsrs), e tem um "vício" por refrigerante (ta, vergoinha) e por chá de erva cidreira. Suco natural, ovomaltine... Ta, ta, ta. Ela também é cinéfila, e ama música e, para ambos, é bem eclética, realmente.
Ela enoja presenciar cusparadas alheias na rua, plataforma de trem e afins, assim como presenciar o alívio masculino da sarna nas partes baixas. Eca!
Ela não é fresca a ponto de exigir “classe”, mas barraco, gritaria, discussão de baixo calão e pornografia devem passar longe dela.
Até aqui, parece que ela é uma mimada tola. Mas ela é jão. Sim, sim. Zoa, brinca, aproveita e não perde a piada... Gestos afetados, caras e bocas podem acompanhar (embora não seja a regra).
Ela não é egocêntrica ou egoísta, mas adora atenção, especialmente quando não há um público acompanhando a atenção que lhe é dedicada.
Ela abomina grosseria, estupidez, insensatez e retardatices afins. Lidar com pessoas é difícil sim, mas com ou sem razão há que se saber falar (nada de jogar na cara), saber pedir (e não exigir), saber argumentar (e não mandar uma resposta a cavalo).
Ela é bastante chegada em reuniões de família, especialmente famílias grandes (enoooooormes) como a dela.
Ela tem seus momentos harmoniosos, de paz interior e compaixão. Até introspecção.
Ela também explode, perde a cabeça, diz mais do que deveria, poderia e precisaria falar.
Ela não é adepta de opiniões inflexibilíssimas como verdades universais, mas também não gosta de ser contrariada, principalmente quando insistem em metamorfosiar suas idéias e crenças a todo custo.
Ela é patriota.
E quer conhecer o mundo!
Ela já teve sua fase nerdzinha. Já ganhou medalhas de Honra ao Mérito entre os melhores alunos da turma (em todas as séries).
Ela “transcende” com borboletas. E seria um elefante, se fosse um animal.
Ela tem pais que a educaram. Sabe ser generosa e prestativa.
Ela é humana. Também sabe ser chata, ruim, maldosa, egoísta...
Ela não suporta ser provocada.
Ela também já teve sua fase manteiga-derretida. Criança, né. Aprendeu a ser mais forte. Mas ainda precisa de colo. E se emociona com sutilezas.
Ela odeia dengo de gente mimada.
Ela odeia dengo de gente mimada.
Ela não gosta de prisão, mas idolatra proteção.
Gosta de cuidar e ser cuidada.
Gargalhar uma risada gostosa salva o dia dela. Sorvete e trufa também.
Ela como wafer em camadinhas. Sempre!
Ela é transparente. E constante (embora possa ser uma caixinha de surpresas).
Ela é capaz de colocar uma mão no fogo pelos verdadeiros e fiéis amigos.
Pela família, ela coloca as duas.
Ela não acredita que exista razão qualquer que justifique um suicídio. Nem a prostituição.
É, ela é careta!
Ela é “territorialista”. E não gosta que mexam nas suas coisas.
Ela é ingênua e esperta. Desconfiada e distraída.
Ela adora coisinhas de menininhas, fofurices e universo infantil. Coisas antigas, bichinhos, anjinhos, pelúcias, balões, circos, desenhos, bloquinhos, brinquedos, bicicleta, parques, piscina, caixinhas, estampas, casinhas de bonecas, elefantes, golfinhos, cachorros, leões, cupcakes, brigadeiros, maquiagem, esmaltes...
Ela não vive sem batom. E ama renda!
Ela gosta de moletom e tênis. A-do-ra rabo-de-cavalo.
Não gosta de andar de ônibus (embora seja uma aventura). E trem. Talvez porque ela deteste furtivamente que desconhecidos fiquem encarando-a, reparando, observando...
Talvez.
Ela ama absurdamente tomar banho, e tomaria uns cinco por dia, se não fosse demais.
Ela não liga para grifes famosíssimas, bolsas e sapatos zilionários e extravagâncias absurdas. (Mas se quiser presenteá-la, estamos aí).
Ela não é avarenta. Mas é econômica.
Ela gosta de contatos visuais, olhares que insinuam, sorrisos que revelam.
Ela sente prazer em surpreender e ser surpreendida. Surpresas são mais do que bem-vindas.
Ela “levita” quando se orgulham dela. Surrealmente bom! E é um poooooooooooço de curiosidade.
Ela ama crianças. E as crianças, idem.
É um pouco sistemática. Imagina e projeta de um tudo.
Ela tem uma boa memória assustadora... uma imaginação fértil... e um coração sensível.
Ela ama delicadeza. Em toda sua extensão. Ela ama artesanato, violino, piano, flauta, romance, flores, cavalheirismo, mistério. Ama histórias de amor, juras apaixonadas, pedidos de casamento, cerimônias, filmes, livros, seriados, declarações originais.
Ela preza imensuravelmente o respeito. E o companheirismo.
Ela sonha com o casamento perfeito. E ela espelha o de sua avó e o de sua mãe.
Ela acredita em almas-gêmeas, almas-irmãs, almas-afins e amor à primeira conversa. Em amor à primeira vista não.
Se pudesse, ela viveria de vestido.
Ela recorda sempre. E é saudosista.
Nada é o que parece. Talvez ela não seja bem assim. Talvez seja mais, talvez menos... Talvez.
Ela pode não ter se expressado direito. Ou pode ter escrito de maneira brilhantemente fiel à realidade.
Vai saber.
E no meio disso tudo, me veio à mente o “bate-bola, jogo rápido” da Marília Gabriela... então, lá vai:
Faculdade... Caminho.
Moda... Comunicação.
Vestido de noiva... Realização de sonhos.
Criar... Pôr para fora.
Fé... Paz.
Deus... Guia.
Família... Tudo!!!
Infância... Lembrança e saudade.
Amor... Eterno.
Um medo... Morte.
Um sonho... Ser mãe.
Como profissional quero chegar a... ter minha própria loja de vestidos de noiva.
Uma motivação... o apoio daqueles que amo.
Uma renúncia... Sono.
Eu quero mais é... Ser feliz!
Felicidade... Realização e satisfação.
Futuro... Somente colheita (do que plantamos lá atrás...)
Frase... Parafraseando Reynaldo Gianecchini: “Eu acho que cada um tem o seu caminho. Eu acho que existem coisas reservadas pra gente que foge à nossa explicação, mas que talvez lá na frente a gente vai entender perfeitamente e a gente vai agradecer muito.”
Bruna Spinelli por Bruna Spinelli... Filha, irmã, amiga, e guerreira buscando seu lugar ao sol.
... cujo maior defeito é... a intolerância.
É, sou eu!
Bjinhos ♥
Bui Spinelli
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