17 abril 2011

Devaneios - "Especial"



Ouvi dizer que, para algo funcionar e dar certo, você TEM que lutar, ralar muito para conseguir, e não se achar merecedor disso ou daquilo, pois ninguém merece nada, a menos que faça por onde.
Sou adepta da máxima que diz que "Tudo o que é conquistado fácil NÃO é valorizado". E concordo. Tudo mesmo: um objeto, uma situação, um emprego, um amor.
Nós, seres humanos, devemos empenhar esforços para a coisa toda seguir como se quer.
Mas nós, ao mesmo tempo, sentimos necessidade de nos diferenciar, nos destacar, nos sentir especiais. Porém, não muito, por que ser "o" diferente, "o" esquisito não é agradável, não se envolve, se exclui.
Ora, que atire a primeira pedra quem nunca pensou, em alguma situação, algo do tipo "Ah, eu não merecia isso" ou "Tal coisa deveria ser diferente comigo".
Pois bem, somos todos diferentes, cada um com sua particularidade. Em algumas situações nos sentimos especiais mesmo. Em outras gostaríamos de nos sentir especiais.
"Sou assim e assado, costumo agir desse e daquele jeito, penso desta forma... blábláblá... então comigo vai ser diferente".
Bom, nem sempre.
Mas como controlar a si mesmo para não ter esse tipo de pensamento?
Quem souber, me diz.
Acho que, independente de qualquer coisa, devemos buscar "quem somos". Até coloquei entre aspas, por que não me refiro a definições quadradinhas e limitadas, mas a gostos pessoais. Eu, por exemplo, descobri que gosto de andar de olhos fechados pelo campus da faculdade de manhãzinha, quando não tem quase ninguém, e quando o Sol está forte, brilhante, quente, e o vento contra meu rosto, pois sinto minhas pernas "trabalhando", não somente o "andar" automático, mas descobrir e sentir o próprio corpo.


Claro que não faço muito isso... nem dá. As pessoas pensariam que não sou muito normal. Faço às vezes, quando chego mais cedo e pouquíssimas pessoas chegam comigo, faço quando sei que ninguém vai me ver, faço quando tem sol forte de manhã, faço somente num trechinho, onde há uma espécie de corredor beeem largo entre um prédio e outro, não fico perambulando de olhos fechados pelo campus todo feito uma maluca, e faço pouco - logo abro os olhos para não cair.
Este é apenas um dos exemplos de coisas que descobri que me distraem, de fazem sentir bem... e esta é a descrição de uma situação PRÁTICA.
Agora, em outras esferas da vida, como saber QUAL é o momento certo de abrir os olhos para não cair?
Conheça-se! Observe-se. Descubra-se.
E seja especial consigo mesmo e para si mesmo! Para os outros, é consequência!


É. Mais um de minha autoria... loucuras, devaneios, viagens em pensamentos....
Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.

Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Créditos das montagens: Mon coeur en flammes


2 comentários:

  1. "O que você faz quando ninguém te vê fazendo?" rsrs gostei, bru!
    de fato, temos nos agradar primeiro, nos fazer bem e, assim, provavelmente estaremos em condições de fazer bem aos outros...
    Beijuuuuuu

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  2. Nada como estar bem com si próprio. Parabéns, Bui.

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