19 julho 2011

Conto: Sitting by the water

"Ela" não sou eu.

Ela estava sentada à beira do grande lago, observando sua bela paisagem, o horizonte distante de sua margem oposta, tentando enxergar o que se passava lá. Era como se pudesse ouvir o outro lado.
Ela admirava as luzes fortes e coloridas do pôr-do-sol.
O nome dela? Quem pode saber?
Cercada de árvores, arbustos e muito verde, a brisa leve daquele fim de tarde batia suavemente em seu rosto, enquanto Ela ouvia os silenciosos sons da floresta, logo atrás dela.
Naquele pedacinho de terra, entre a floresta e a margem do lago, que a enclausurava (e protegia, na sensação dela ao menos) Ela se deleitava daquele tempo. Sozinha.
O livro estava aberto em sua passagem favorita. Pegou-o, e releu mais umas duas ou três vezes:
"Ela não queria confessar a ele que ainda gostava dessas pessoas que pareciam gostar dela. Ele tocou em sua bochecha, faz um carinho. O coração dela batia tão forte que ele conseguia ouvir. Ele afastou os cabelos dela. O toque de seus dedos transmitia a ela ondas de confiança. Ele ia beijá-la. Era o que ela queria. Então porque ela sentia que estava num precipício, pronta para cair? Os lábios dele tocaram no dela e ela parou de pensar. Só sentia. Sentia a doçura de seu beijo, a força de seus braços e o coração batendo em sua mão quando ela pegou em seus braços. Havia um precipício e ela estava caindo. De cabeça, caindo de amores por ele."
Marcou a página com uma velha folha caída de Outono, fechando-o, e novamente mirou o horizonte do calmo lago, inundada por seus pensamentos.
A cabeça estava a mil. Era como se os pensamentos e lembranças de todas as pessoas que havia visto estivessem vindo à tona neste momento. E talvez estivessem mesmo. Todos os pensamentos, todas as memórias dessas pessoas estavam agora, ao mesmo tempo, dentro de sua mente. Podia ouvi-las claramente.
Estava um tanto lotado lá dentro. E isso a perturbava.
A tarde ia caindo, e quanto mais o tempo passava, mais vontade ela tinha de permanecer ali, imóvel, entregue àquele momento, àquela paisagem, àqueles sentimentos todos... Mas, em meio a sua própria confusão mental, vieram as lembranças do que ouvia desde pequena, lembranças das lendas que seus avós contavam, lendas que envolviam e aterrorizavam a comunidade local, seus costumes.
Seriam somente lendas mesmo, ou fatos consumados?
Como saber?
Fato é que as pessoas ali não se arriscavam a duvidar de tais lendas, muito menos a testar sua veracidade.
Embora desejasse encarar de frente e colocá-las a prova, Ela nunca o fez.
Tinha seus motivos.
Já estava escurecendo, então era melhor sair logo dali, senão teria que atravessar a floresta sozinha no breu da escuridão.
Enquanto contemplava o entardecer, continuava a viajar em seus pensamentos, aproveitando os últimos minutos que restavam para permanecer ali. Naquele dia.
– Eu sei que você está aí. – murmurou ela, ao levantar-se.
Juntou suas poucas coisas, seu livro, colocou-os no cesto de sua bicicleta, e seguiu floresta adentro, sem olhar para trás.

(...)






Conto meu que comecei a esboçar há pouco... Se haverá continuação? Só o tempo dirá.


Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

P.S.¹: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.
P.S.²: O trecho do livro foi extraído do filme Namorados para Sempre (Blue Valentine), numa passagem em que a personagem Cindy (Michelle Williams) lê este mesmo trecho para sua avó.
 

Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Créditos das montagens: Mon coeur en flammes

17 julho 2011

Recomendo: Harry Potter

Morri!
Sério. Caí de costas, mas fiquei suspensa no ar.
E estou flutuando até agora!
Que série é essa?


Ontem assisti ao último filme da série Harry Potter. E fico impressionada com o "dom da palavra" que J. K. Rowling possui!
Como uma pessoa - UMA - consegue imaginar algo tão extraordinário?
(Aqui podemos ver que a imaginação e capacidade humanas não têm limites! E aqui cabe a esperança de que outras pessoas possam melhorar suas escritas, e transcender na literatura, libertar as amarras e deixar a mente ir looonge!)
A série é incrível. Ela escreve muito bem. Os livros são ótimos. E as adaptações para o cinema são espetaculares.
Sempre há reclamações dos fãs, de que o detalhe "x" ou o detalhe "y" ficaram de fora dos filmes... Mas é sempre assim, não existe a menor possibilidade de colocar tooodos os detalhes. Isso acontece em qualquer adaptação literária para o cinema. É simplesmente impossível.
E ainda assim, as adaptações de Harry Potter estão entre as melhores da história do cinema, na minha opinião.
Como fã, me sinto no direito de revidar tal reclamação. Sim, também acho que "certas coisas não poderiam ficar de fora", mas acontece... nada é perfeito! Não se pode agradar a gregos e troianos, não é mesmo?
Pois bem... depois de ver o final desta saga - que não irei estragar, podem ficar sossegados que não pretendo revelar nada - posso dizer, com todas as letras, que está definitivamente entre minhas séries favoritas. Quiçá A mais favorita!
Embora não querendo bancar a crítica de cinema, não posso deixar de comentar que as atuações, tanto dos consagrados atores quanto dos mais novos e até desconhecidos, são exemplares. Mais do que satisfatórias.
Atores que se entregaram aos seus personagens, conferindo-lhes personalidades próprias, além da mera interpretação dos textos, além da mera sequência do script.
A fotografia de TODOS os filmes é linda, com enquadramentos diferentes dos tradicionais, clássicos, convencionais e habituais na evolução do cinema; com uma iluminação que dá toda a atmosfera das cenas, às vezes de magia e transcendência, como nos primeiros filmes, e às vezes de terror sombrio, como nos últimos fimes; com uma trilha sonora que envolve os espectadores.
O figurino e a maquiagem são para ninguém botar defeito meeesmo!
Os efeitos especiais são sem comentários! Nada se compara! Quem é que não queria ter uma capa da invisibilidade, ou uma varinha para conjurar certos feitiços?
Quem nunca quis ser um bruxo?
Quem não queria estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts?
Eu cresci junto com os personagens principais, no lançamento do primeiro filme eu também tinha onze anos, e acompanhei fielmente, com gosto! Ver, agora, o fim é triste... e também o início de um novo ciclo.
Há, ainda, uma portinha aberta que possibilita a continuação da saga - ao menos em nossas mentes. Alorromora!
Ante-ontem a série teve sua estréia final, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2, em todo o mundo.
Depois de muitos anos passados, muitos milhões envolvidos, muitas cenas rodadas, e muitas vidas semi-entregues ao fenômeno Harry Potter, agora é a vez dos atores tomarem, literalmente, as rédeas de suas próprias vidas, separados de Harry, Rony e Hermione.
Sempre serão lembrados por esse trabalho monumental, sempre serão associados aos personagens, e daqui para frente o desafio maior é desapegar da família Hogwarts, e conseguir construir novos trabalhos, novas caras, novos personagens. O desafio, agora, é conseguir viver como um trouxa.
Nada de varinhas, vassouras, pedras filosofais, cães de três cabeças, chaves voadoras, plantas carnívoras, pomos de ouro, partidas de quadribol, lembranças engarrafadas, espadas de Gryffindor, bancos de Gringotes, ruas dos Alfeneiros, plataformas 9 3/4, feitiços, levitações, explosões, petrificações, cobras, basiliscos, aranhas gigantes, carros voadores, florestas proibidas, Caldeirões Furados, dementadores, sapos de chocolate, feijõezinhos de todos os sabores, Becos Diagonais, Mapas do Maroto, Hipogrifos, Vira-Tempos, Cálices de Fogo, torneios Tribruxos, Copas de Quadribol, dragões, lagos dos Sereianos, guelrichos, labirintos mágicos, taças Tribruxos, Murtas que Gemem, elfos, duendes, salões Comunais, Ordens da Fênix, fotos que se movimentam, quadros que falam, bolas de cristal, armários Semidouros, salas Precisas, Ministérios da Magia, Príncipes Mestiços, poções, lobisomens, comensais da morte, animagos, salgueiros lutadores, horcruxes, ou relíquias da morte.
Nada de Castelo de Hogwarts.
Nada de família Potter, Granger, Weasley, Malfoy, Longbottom, Riddle, Dumbledore, Mcgonagall, Snape, Diggory, Finnigan, Lovegood ou Black.
Nada de gêmeos Fred e George Weasley.
Nada de Rúbeo Hagrid.
Nada de criaturas mágicas.
Nada de aparatar.
Nada de "Cabeça de Dragão".
Nos restam as boas lembranças do que vivemos - em função de, ou graças a - Harry Potter, o parque (The Wizarding World of Harry Potter), os produtos (varinhas, fantasias, moedas...), os filmes e os livros.
A saga é mesmo um fenômeno, e assim o será.
Orgulho de pertencer à Geração Harry Potter!!!
Fica aqui a saudade, a alegria de ter presenciado, e a recomendação para quem não conhece, não assitiu ou ainda não leu: entre para o universo Harry Potter!
Antes que te desarmem!

Expelliarmus!!!







Seguem imagens memoráveis
 
Castelo de Hogwarts


Expresso Hogwarts partindo da plataforma 9 3/4

Mapa do Maroto e O Profeta Diário

Evolução do trio principal: Harry, Hermione e Rony

Outros Personagens

Gêmeos Weasley

Castelo a noite, Vassouras do Harry e Edwiges, sua fiel coruja

Première da despedida (Londres e Nova York)

Início...

Durante...





Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.

Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)

Créditos das montagens: Mon coeur en flammes

13 julho 2011

Devaneios musicais...

Não sou de postar letras de música na íntegra. Até trechos, evito um pouco. Não sei. Não gosto.
De alguma forma, acho que se é para ver a letra da música, qualquer pessoa pode ver num site especializado em músicas propriamente dito, não preciso postar aqui.
Certo. Mas... e sempre tem um mas...
Mas ando um pouco em ritmos de música mesmo.
Sabe quando palavras não conseguem descrever? E aí você ouve aquela música que diz tudo e mais um pouco? Aquela que te deixa boquiaberto? Pois bem, algumas letras me deixam assim, nem todas. Mas as melodias.... Ui!

Vai um pouco de música ae?

Ritmos encontrados em Skank:
"Me sinto só, me sinto só
Me sinto tão seu
Me sinto tão, me sinto só
E sou teu!"
"Misterioso luar de fronteira
Derramando no espinhaço quase um mar
Clareando a aduana
(...)
Minha sorte anunciada
Misteriosamente a lua sobre nada
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar"
É. Não faz muito sentido mesmo. Ou, talvez, faça todo o sentido. Depende de como se !

E ritmos encontrados em Sandy:
"Tentativas vãs de descrever o que me calou
Me roubou palavras, e chão e ar
Me roubou de mim
E a dor some no vazio que o seu beijo preencheu
Da flor somem os espinhos
É assim o mundo que você me deu
Não há sensação melhor não há
Sinto estar perdida e salva
Tentativas vãs de libertar o sentido maior
Que as palavras prenderam quando eu disse: amo você
E a dor some no vazio que o seu beijo preencheu
Da flor somem os espinhos
É assim o mundo que você me deu
Não há sensação melhor não há
Sinto estar perdida e salva
Em lugar de mil palavras deixa o instinto se exercer
Deixa o íntimo silêncio percorrer só
Apesar de ser tão claro eu não consigo entender
E apesar de ser tão imenso cabe em mim
O mundo que você me deu
Não há sensação melhor não há
Sinto estar perdida e salva
Não há (Em lugar de mil palavras)
Sensação melhor (Deixa o instinto se exercer)
Não há
Sinto estar (Deixa o íntimo silêncio percorrer)
Perdida e salva"
Estou sentindo, literalmente, todos os sentimentos expressos nessa última música. À minha maneira.
Essa tive que postar na íntegra. Embora ache isso chato. Mals aê. Vou me controlar da próxima vez.




Sentimentos.
Sem mais.



Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

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Créditos das montagens: Mon coeur en flammes

Recomendo: O Palhaço


Selton Mello dirige seu segundo filme, O Palhaço, filmado na cidade de Paulínia e no Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais.
Inspirado, em parte, pelo "conflito interno" do próprio Selton, o palhaço Pangaré (Benjamin), ao qual Selton dá vida, também tem seus conflitos internos. Um palhaço que acredita não poder mais fazer as pessoas rirem.
E se é a função dele fazer sorrir, quem fará ele mesmo rir?


Quero muito ver, parece um belo filme, e acredito que vai agradar.
Acho que faz o meu gênero hahaha.
Segue o trailer, e para maiores informações, há o site oficial, O Palhaço Filme, onde se é possível acompanhar as várias perambulices do Circo Esperança, e detalhes dos bastidores.






#FicaDica

Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

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Créditos das montagens: Mon coeur en flammes
Créditos do vídeo: YouTube

10 julho 2011

Devaneios: Lembrete Colorido

A vida tem a cor que a gente escolhe e usa para pintá-la.
Como está o colorido da sua hoje?

(Amo botões! Não sei por quê, simplesmente os amo, seus coloridos, suas formas...)

Me lembrei do "Lembrete", sem trocadilhos, de Carlos Drummond de Andrade:
Se procurar bem, você acaba encontrando
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.


Pequeno devaneio meu, e o desejo de muitas cores para vocês!!!

Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

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Créditos das fotos: Pinterest

Devaneios: Unicidade


Agora que estou oficialmente de férias, tenho tido mais tempo para pensar.
Depois de muitas conversas com amigos... depois de ler muito... Essa semana ainda tive momentos de divã, terapia, análise, filosofia, psicologia, enfim, pensamentos sobre a vida, com as primas.
E tive alguns momentos meus de epifania.
E depois de toda essa conversa "louca", tinha que descarregar de alguma forma né... Na semana, eu, minha irmã, e meus primos (as) dançamos Michael Jackson, axé, bellydance, forró e outros estilinhos... Até um tio meu entrou na brincadeira, e gerou boas risadas! Foi muito divertido... e inusitado, para uma segunda-feira friiiiaaa de inverno.
Bom, liberei muita energia dançando e isso me fez muito bem. Às vezes é necessário. Aí, vem aquela euforia depois... mas dormi sossegada, a noite inteirinha. Hehehe
E claro que tinha que descarregar por aqui também. Colocar os pensamentos mais "profundos" para fora me ajudam um bocado, viu.
Refletindo as discussões com as amigas e primas, e muitas outras coisas que eu já havia lido/visto/escutado por aí, juntou um monte de coisa que eu pensava também, e cá estamos.
Por que queremos ser "únicos"?
De onde vem a vontade, no ser humano, de se diferenciar? Ou a aversão a isso? Onde surge?
Confesso que permeio tanto a vontade quanto a aversão. E acho que é assim para várias outras pessoas.
A gente quer ser diferente, mas não tanto. Comecei a esboçar essa idéia no post "Especial".
Quer ser a pessoa que seu(sua) companheiro(a) mais amou e vai amar na vida. Quer ser a pessoa com quem seu(sua) melhor amigo(a) vai confiar e contar sempre. Quer ser, de certa forma, exclusivo.


Mas se muitas pessoas querem isso, então você não está sendo o diferente, mas se igualando a todas. Não?
Há aquela frase que diz, mais ou menos, que "Vocês riem de mim por eu ser diferente de vocês. Pois eu rio de vocês por serem todos iguais!". E faz sentido.
Uma prima minha diz que não é deste planeta. E de fato!
Sou adepta da máxima "Normal é ser diferente!".
Mas até que ponto? Até que ponto se é normal? Ou se é diferente? Até que ponto se é deste planeta?
(...)
Ou se está inserido ou excluído, são as duas únicas opções?
Me poupe.
Não gosto da palavra "normal". Sempre há margem para estereotipagens caricatas, de todos os tipos, e isso em nada me agrada.


Então, o ponto aqui é ser "único", sem ser aquele que busca a tal da unicidade compartilhada, aquela que todos buscam... Mas como?
Não, não trago aqui um tratado sobre o assunto, ou um manual, ou regrinhas, ou um passo-a-passo... Não faço a menor idéia de como alcançar isso.
Há que se tentar... Todos os dias.

Já dizia o Chorão: "Viver pra ser melhor também é um jeito de levar a vida"!
O melhor jeito, eu diria.
Enfim... é fato que todos possuem personalidades, gostos particulares em todos os âmbitos da vida, estilos próprios... E claro que muitas dessas coisas encontram identidades compartilhadas pelo mundo afora. Mas há sempre alguma coisinha que é só sua, que é intrínseca, que sempre esteve e sempre estará em você, não importa o que você faça.
E isso é seu! As demais pessoas não precisam saber o que é isso, não precisam conhecer isso para saber o quão único você é.
Há um quartinho secreto dentro de cada um de nós, um lugarzinho particular, que você não deve deixar ninguém entrar!
Temos necessidades humanas de sermos únicos... mas, antes de ser único para os outros, seja único para você mesmo. Por isso, guarde esse cantinho para você (e somente você) visitar sempre que precisar.
Em nosso íntimo somos únicos. Ao menos para nós mesmos. E isso já vale.
E para Papai do Céu também somos únicos s2
Ele não nos criou para sermos idênticos uns aos outros, muito pelo contrário: se somos, todos, de tamanhos, cores, raças, estilos, criações, culturas diferentes... porque acreditar que "devemos" ser iguais?
Viva a sua unicidade, hoje e sempre!

Aliás, segue abaixo uma Carta ao Jovem (da Mocidade "Viva em Cristo"):
Nossas Diferenças
Não faço dois iguais; vamos celebrar o único.

"Meu único,
Não existe, e nem vai existir, alguém como você! Eu fiz cada pessoa única e especial. Quão chato seria se todos fossem iguais. Eu preenchi meu mundo com pessoas de várias cores, vários tamanhos e estilos.
Algumas pessoas irão lhe dizer que você precisa se encaixar, se adequar à moda de um grupo ou outro. Elas podem estimulá-lo a desistir de sua individualidade usando as mesmas roupas ou arrumando o seu cabelo da mesma forma. Alguns ainda podem encorajar você a realizar procedimentos dolorosos para moldar-se naquilo que eles consideram a “perfeita” imagem. Mas isso não é o que eu desejava. Não mesmo! Minha forma de medir beleza não é a do mundo. Eu olho o seu coração.
Então se regozije nas diferenças! Seja grato por seu único. Tente ver os outros pelos meus olhos e enxergar o interior das pessoas, vendo além das aparências.
Para sempre seu,
O Criativo Criador"

“Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.” (Mt 5.48)

Acho que, depois dessa, fica bem claro que essa busca desenfreada pela aceitação geral, essa busca que algumas pessoas sentem em estar incluídas, e nisso vai desde padrões de beleza a mudanças drásticas de comportamento, não passa de uma grande bobagem. Superficial.
Aceite-se!
E quando vierem dias cinzentos, quando chover dentro de você, quando parecer que o mundo te obriga a se acomodar, quadradinho, dentro das normas e padrões, olhe suas mãos, suas digitais, e lembre-se: você não é igual! Ainda bem.

"Quanto vale o amor?
Quanto vale então fazer das tripas coração?
 
Quanto vale a dor?
Quanto vale a culpa e um pouquinho de atenção?"

Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.

Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Créditos das montagens: Mon coeur en flammes