18 março 2011

Devaneios de manhãs de Março... - "Mudar"

 
Segundas, terças, quartas...
manhãs de Março... Cinzentas, nubladas, frias... e Ensolaradas! Glória!
A semana começa com aquela sensação "hum... primeiro dia da semana de voltar para a rotina".
Logo pela manhã, confusão com as pessoas no terminal: seres humanos não sabem ficar em fila. Resultado? Também não sabem admitir quando estão errados, pois somos todos donos da razão.
Sim, uma fila ao lado da outra e, de repente brota uma bifurcação em uma das filas - está armado o circo.
Dia "sem-graça". Venta, mas não está friiiiio! Está claro, mas não tem o belo sol da manhã. Não tem o calor da energia que o sol da manhã transmite para o corpo e, sobretudo, para a alma.
Trem "vazio", um ou outro passageiro perdido dentro daquela imensidão.
Há uma sensação de vazio no ar. Falta alguma coisa.
E não é frustrante quando você faz esforços incríveis para alcançar algo, mas fica por isso mesmo? Vale a pena lutar todos os dias sozinha?
Aí, depende de você.
Ao som de Love Songs há um insight: é engraçado como, em dias frios e tristes, só lembramos de reclamar, e como a vida está devagar, como o dia está cinza e amargo, e não lembramos de que há muito mais, muito além.
Não lembramos do Cara lá de cima, que é grandioso!
Pois é, "lembramos para pedir", é o que dizem todos. E se cada um tivesse um dia certo para agradecer?

Vejo, nas ruas todos os dias, pessoas se auto-deformando em plásticas, numa tentativa fracassada de se manter sempre jovens. Assim como ouvi de uma sábia amiga, "Deus é tão belo, e não é nada jovem. Isso me consola".


Depois de um começo de dia "chôcho"... melhorou. E muito. Nada como ter amigos. Nada como saber dar risada! Nada como SE PERMITIR ser bobo, e conseguir se alegrar e se divertir com as coisas mais simples e mais bobas.
E nada como SE PERMITIR mudar. Digo por experiência própria: sou reservada, e como muitas pessoas, tenho minhas manias, cacoetes e frescuras. Um dia isso já foi muuuuito pior, tanto que nesse período chegaram a ter a pachorra de me dizer "Você é meio complexada, né?". Que abuso! 


Mas eu era mesmo, fato! E estou me permitindo ser mais relax, sabe àquela de Zeca Pagodinho "deixa a vida me levar"? Então... reconhecer características extremistas, ou negativas, em si mesmo é muito difícil. Reconhecer já é muito difícil.  
Mudar, então, é uma tortura!


Da minha época "complexada" até hoje, em que vivo experiências pela primeira vez sem ME cobrar tanto, sem muita expectativa, somente viver o momento esquecendo as neuras e o sofrimento por antecipação, já se passaram uns 3 anos! Não é um processo fácil, não se muda de uma hora para outra, e essa passagem sempre deixa marcas. Se desapegar de costumes próprios é sofrido. Mas SUPER vale a pena atravessar os perrengues para atingir esse objetivo. Sensação de leveza! E experiências sempre serão carregadas na bagagem. Para sempre.
Aposto naquela máxima que diz "Minhas experiências vão ditar minhas preferências". #fato




Texto de minha autoria, num dos milhares momentos loucos que tenho, daqueles "eu, eu mesma e...".
Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.

Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Créditos das montagens: Mon coeur en flammes

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