Depois de levantar chata num domingo nublado... Nem queria fazer nadicas de nada, acabei indo no mercado com minha Mamady.
Confesso que foi beeem melhor ter ido... não pelo mercado, pois estava cheio e tals, mas pelo simples fato de sair de casa! Isso me faz muito bem.
Depois que voltei, vi num trecho de um documentário que meu Papyto estava assistindo, sobre as Grandes Navegações, um ditado russo que diz o seguinte:
"De qualquer forma, não vai ser da maneira que você aprendeu, ensaiou ou simulou, sempre terá alguma coisa que não estava lá"
Eles dizem esse ditado antes de embarcar, por exemplo, em viagens espaciais (o documentário comparava as primeiras navegações com as primeiras expedições espaciais, antes que alguém pense que estou misturando assuntos nada a ver rsrs).
Mas eu considero que ele cabe perfeitamente em todas as esferas da vida.
E vale a pena parar um pouco para refletir.
Isso me fez lembrar das "teorias" sobre destino. Não acredito em destino, sabe aquela coisa de fado, é assim que tem que ser e você não pode fugir disso, ponto e acabou? Então, não acredito nisso. Mas também não acho que as coisas acontecem pelo simples acaso. Deve ter um motivo para as coisas acontecerem, alguma razão.
Aí, pensando nas "teorias" de destino: dizem que, quando algo é para ser, não adianta você fazer malabarismos absurdos para fugir disso, pois o que tem que acontecer, meu bem, acontece! Ao mesmo tempo, quando algo não é para ser, não adianta você investir esforços para conseguir uma coisa X ou Y, se não é para ser, não vai dar certo. Esquece!
Certa vez, minha Tia Lena me disse:
"O que é para ser nosso É nosso, e de mais ninguém. Cabe a você escolher o caminho mais rápido, porém mais 'perigoso', para chegar lá; ou o caminho mais longo, porém mais 'seguro'. Mas quando você chegar lá, é seu! E o que é seu, ninguém te toma!!!"
É, eu estava precisando de uma sacudida hoje!
Então, nesta ínfima luta por perfeição e controle dos acontecimentos da vida, muitas vezes nos aborrecemos... o que queremos que aconteça, às vezes não flui, e do que queremos escapar, às vezes nos pega em cheio! Então, depois de tantos "aborrecimentos", por que continuar tentando manter o controle? Por que não deixar as coisas seguirem seus rumos e ver onde vai dar?
Mais uma lembrança, desta vez de um livro (que eu não li - ainda, pelo menos) - Comer, Rezar, Amar:
"O homem não é uma marionete dos deuses, nem tampouco é senhor do seu próprio destino, ele é um pouco de ambos.
Galopamos pela vida como artistas de circo, equilibrados em dois cavalos que correm lado a lado a toda velocidade - com um pé sobre o cavalo chamado 'destino', e o outro sobre o cavalo chamado 'livre-arbítrio'. E a pergunta que você precisa fazer todos os dias é 'qual dos cavalos é qual? Com qual cavalo devo parar de me preocupar, por que não está sob meu controle, e qual deles preciso guiar com esforço concentrado?'"
Bom, fica a reflexão...
Sim, mais um de minha autoria... ando tendo muitos devaneios... escrevo muuuiito sobre isso.
É necessário descarregar!!!
Até a próxima,
Beijo beijo,
Bui Spinelli
P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.
Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Créditos das montagens: Mon coeur en flammes
Créditos das fotos: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Créditos das montagens: Mon coeur en flammes
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