29 dezembro 2011

Here I go again


Dia desses acordei diversas vezes por estar com o pé gelado, com frio, ou simplesmente abrir os olhos DURANTE um espirro... e foram vários.
Daí, levantar tarde, num típico dia paulistano, cinza, com garoa e frio, talvez tenha me deixado chatinha. Talvez mensagens inesperadas, que trazem à tona algumas lembranças, ou a percepção de que alguns fatos não dependem da gente para acontecer ou serem transformados. Talvez algumas preocupações, que de nada servem. Talvez pensamentos demais. Ou talvez seja aquela sensação de que o ano está acabando e... o que eu fiz? O que eu queria ter feito? Cheguei lá?
E, depois de acordar meio que forçada (já que a preguiça me deixaria deitada até depois das 13hrs) com uma ligação, banho tomado - e a água escaldante de uns dias ferventes atrás é agora moooooorna como meu humor daquela manhã - e "café da manhã" tomado... 'o que vou fazer?' Coragem para nada, 'ah, vou me distrair um pouco na internet'... E lá fui eu.


As experiências de outras pessoas são muito importantes, ler sobre elas e ver pela ótica de outro ser humano, que pensa diferente de mim, que tem atitudes que eu não teria (por princípios ou covardia, depende do caso), que tem crenças diferentes das minhas, enfim... que vive outra realidade, outra vida, que não a minha, me fez pensar um pouquinho e ter uns insights próprios... coisas que, se eu passasse o dia lendo um romance ou assitindo um seriado qualquer, jamais passariam pela minha cabeça - naquela manhã, sem graça.
Pois muito que bem... o final do ano logo ali, e aqueles sentimentos de melancoliazinha, por que sei que jamais viverei 2011 de novo, por que acabou, por que algumas coisas que eu vivi esse ano já passaram, já foi e... Mas peraí!!!!! Quem foi que disse que eu deveria querer viver o ano "X" de novo?
Acho que a sensação de leve tristeza que bate quando um ano acaba vem desse tipo de pensamento que enraizam em nossa cabeça sem que tenhamos controle disso... 2011 vai deixar saudades? Nem sei, acho que não... fazer o tal "balanço do ano" te faz repensar no que foi vivido, no que poderia ter sido vivido, no que você gostaria de ter evitado, e por aí vai.


E o meu balanço do ano me mostra que as lembranças serão muitas, os momentos especiais existiram, e esses sim serão levados... Mas o ano em sí, viver de novo? Quero não, e ainda bem... pois jamais vou poder reviver esse ou qualquer outro ano... Quero mais é fazer planos para 2012, 2013, ... e, talvez, quando concluir os que já tenho em mente, tentar não fazer planos, e ver no que dá...
No dia anterior, havia assistido "Meia-noite em Paris", e senti que a mensagem geral do filme é que muitas pessoas não se encaixam e não estão satisfeitas na época que vivem, e disso vem a "ilusão" de que épocas passadas seriam melhores, até perfeitas... Eu mesma tenho, muitas vezes, a sensação de que nasci na época errada... talvez eras passadas teriam sido melhores para mim... Mas, também, pode ser que, nascendo em outra época, de eu teria a vontade de ter vivido em um outra, ainda mais antiga, e assim segue... sempre insatisfação e cia!
De que adianta? Não vou viver no passado! Já passou... e nisso me refiro ao passado distante e ao próximo também... 2011 praticamente acabou, e não vai voltar... o importante agora é olhar para frente...


É claro que não vou deixar de me inspirar nos saldos positivos do passado, próximo e distante, não vou meeeesmo deixar de me inspirar nas eras antigas... Mas sou daquela geração que veio ao mundo no final do século XX, que cresceu rodeada de uma cultura diferente da dos meus pais, e ainda mais da dos meus avós. Uma geração que foi/é adolescente no século XXI, da correria, das inovações tecnológicas, da vida virtualizada, dos registros fotográficos, das impressões imagéticas, de caracteres que expressam sentimentos, de compartilhamentos e curtições, de links e mais links e mais links...
Não reclamo, faço parte disso...
Mas há que se frear um pouco esse avanço da vida cibernética... pois a vida orgânica vai ficando para segundo plano, deixando de ser o protagonista da cena para ser apenas um suporte que mantém o virtual.
É por isso que, para 2012 e para os próximos anos, eu espero mais sinceridade, mais calma e paciência, mais vida viva, e não encenada para padrões de redes sociais. Mais conversas, menos caracteres; mais sorrisos e olhares, menos webcams; mais abraços, menos "curtirs"; mais pele, menos monitores; mais amor, menos internet; mais vida, e fim de papo.
Como bem disse um amigo de uma amiga minha, nossa existência está cada vez mais impessoal. Não basta irmos, temos que fotografar para provar que estivemos lá; não basta falar, tem que digitar e publicar para que todos saibam; não basta amar, tem que mudar o status do relacionamento; não basta assistir, tem que filmar e postar na internet; e não basta tornar a sua vida um personagem virtual, tem que ter seguidores, quem veja, compartilhe, curta, comente e exalte seu brinquedinho cibernético que você chama de "eu", que você acredita ser sua "vida".

Agora virou modinha dizer que algumas pessoas são como bolhas de sabão, lindas, porém vazias. Vazias? Discordo.
As bolhas de sabão são lindas, leves, e preenchidas pelo ar que possibilita a sua existência, até que, quando menos se espera, ela se esvai. Deveríamos ser como bolhas de sabão, lindas e leves enquanto o ar que nos permite a vida não acabe em nosso último suspiro.
Como diz o dito: Colhemos o que plantamos. Melhor prestar mais atenção no que andamos semeando por aí. Cuide de seu terreno, cultive coisas boas, regue verdadeiras amizades e plante amor... depois, colha os frutos de sua vida.

Neste ano eu vi gente feliz, gente triste. Vi gente chorar de tristeza, de saudade, de desespero, de emoção. Vi gente extressada, cansada, fatigada. Vi gente se exaltando, vi gente capengando. Vi gente levando um baque da vida. Vi gente acordando. Vi gente ressurgindo das cinzas, passando por cima, superando. Vi gente se desapegando, abandonando. Vi gente crescendo, aprendendo, evoluindo. Vi novos rumos sendo tomados, escolhas sendo feitas, tarefas sendo cumpridas. E participei de todas essas vivências com toda essa "gente". As experiências fizeram deste um ano verdadeiramente intenso.
E agora o ciclo recomeça. RENOVAR é a palava-chave. Não é 2012 que tem que ser diferente; é você!
Sonhos renovados, planos anotados, metas a cumprir... que venha o melhor do melhor, que aconteça o que tiver que acontecer, que o necessário se mantenha firme e sempre presente, e que o resto seja simplesmente consequência!!!
Mais alguns dias, e fim.
E início.



Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.


Créditos das imagens: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Crédito das montagens: Mon coeur en flammes

28 dezembro 2011

Jingle Bells

Yeeah!! E o Natal veio!!!
E como foi divertido!!!
A casa toda arrumada, todos foram se preparar para festejar esse dia tão especial.
Pratos e sobremesas chegaram acompanhando os queridos que partilharam desta data conosco, em casa, incorporando nosso banquete que foi, verdadeiramente, dos deuses.
Primeiro fizemos nossa ceia, farta graças a Deus, com bons pensamentos, agradecimentos e desejos. Fora as brincadeiras e o bom humor característico da família.
O pequeno Amauryzinho não perdeu tempo: ao ver uma caixa com um caminhão dentro, ninguém precisou dar de presente pra ele, ele por si só já começou a ficar afobado "minhão, minhão, qué abí, qué abí"... Aberto o presente, que era um caminhão cegonha com mais quatro carrinhos, ele resolve querer justo o carrinho mais difícil de pegar... hahaha.
Após a ceia, um dos momentos mais esperados da noite: a brincadeira do Amigo-Secreto!!!
A árvore estava bem aprumada... 


Começou com a anfitriã: minha Mamãe, que tirou a Lena, irmã dela (a Leninha ganhou um colar divina-magda de coruja, em ouro velho, muito do belo, e um creme para mãos d'O Boticário, com um aroma docinho de amêndoas, delícia!).
A Leninha tirou meu Papai, e para dar a dica, ela usou uma vaquinha de porcelana, indicando que o sonho dela sempre foi dar um Boi de presente para meu pai, e ainda dará, se Deus quiser hehehe (Papyto ganhou uma bela camiseta preta com poucas estampas mais claras, do jeito que eu gosto - camiseta masculina emperequetada demais nem sempre fica legal - e pouco depois ele já havia provado e Aprovado).


Papyto começou a descrição dizendo que a pessoa que ele tirou era um de seus três amores... Já ficamos em volta dele eu, a Bá e a Mamady... E o oscar vai para.......... MIM!!! hehehe (Eu ganhei um sen-sa-cio-nal - ênfase no sensacional - estojo de beleza, com tudo aquilo que se faz necessário para sobreviver, desde um kit completo para fazer as unhas, até utensílios como pinça para as sombrancelhas... e o estojo, além de útil, funcional e lindo, se mostrou "O" item que veio a calhar, pois em casa somos em três mulheres, logo, um alicate apenas é pedir para sairmos no tapa, principalmente quando uma querida hermana resolve perdê-lo - constantemente, diga-se de passagem - Amei!).

Eu tirei a Lú (ela ganhou um livro da Agatha Christie - Assassinato no Expresso do Oriente - que VAI ter que me emprestar, claro... e não é presente de grego hehehe - e sabonetes Capricho d'O Boticário, em formato de boca e coração, fora o aroma maravilhoso).

Fomos interrompidos pelo estourar da meia-noite... Dia 25, fogos de artifício, abraços e votos, lágrimas...
E vortemu:

A Lú tirou o Pedro (ele ganhou uma camiseta preta, também sem estampas extravagantes, no ponto).
O Pedro tirou a Samara (ela ganhou uma blusinha tipo regata nadadora, creme, com um bolerinho amarelo florido, de manguinha fofa e curta, uma graça... - usaria fácil, se ela usasse o mesmo número que eu hehehe).
A Sah tirou a Neguinha (ela ganhou várias coisas... rosas, a cara dela! hehehe... Foram: uma bolsinha pink, com alça e compartimentos, um porta-celular listrado pink, um par de brincos com a pedrinha rosa, e mais um bolinho/panetone - esse não era rosa - Bem fofa).


A Negrets tirou o papai dela, Amauri, toda orgulhosa (ele ganhou uma camiseta azul - a Nêga tem bom gosto - e um chaveiro de chinelinho do santos - é, nem tanto bom gosto assim rsrs).
O Amauri esqueceu da minha Madrezita, e disse que tirou quem faltava ganhar presente, se referindo à minha irmã, Bá, hahahaha (ela ganhou uma blusinha preta com uns babados, e uma estampa linda com vários "love" - e eu já a deixei esperta: irmãzinhaaaaaa querida).
Finalmente, a Bá tirou a Mamãe (ela ganhou um kit super-luxo com creminhos cheirosos, velas de essências perfumadas, suporte para as velinhas, gel... um monte de produtinhos, numa caixa belíssima preta, mais um vale-massagem para ela ir fazer e relaxar... bem bacana).


O divertido foi descrever o amigo-secreto... sempre que alguém comentava algo como "o meu amigo-secreto é mulher, é linda, eu a amo demais..." e qualquer coisa do tipo, TODAS, sem exceção, moças da brincadeira ficavam em cima da pessoa esperando o presente e gritando "é claro que sou eu, linda, e é a pessoa que mais ama, só pode ser eu, passa meu presente pra cá hahaha"...

Era, então, a vez do amigo-onça... o legal desse foi ver a idéia que cada um fez sobre um presente-onça, pois como nunca havíamos feito, ninguém sabia o que esperar dessa brincadeira... e lá fomos nós...
Primeiro fizemos uma troca geral de presentes, para ninguém começar com o seu pacote na mão... E fomos, então, sorteando cartãozinhos dentro de um gorro de Papai Noel, trocando conforme as instruções do cartão, e abrindo, cada um, seus "presentes" hehe.


A primeira pessoa a abrir foi a Sah, que ganhou o pacote da Neguinha, com um escovão de limpeza mais um sabonete, dentro de um pacote do palmeiras (porcooooo).
A segunda pessoa a abrir o presente foi a própria Nêga, que ganhou o pacote do Pedro, com um monte de contas para pagar, uns dinheirinhos de mentira, sem valor, e duas caixas de chá, para manter a calma, pois com tantas dívidas é necessário manter o controle rsrsrs. Bem criativo.
Em seguida, quem abriu o presente foi a Leninha, que ganhou o pacote da minha Mamady, com um pote (tipo tupperware) roxo, cheio de cebolas dentro.


Depois, o Pedro abriu o pacote que ganhou do meu Papyto, com um par de havaianas, uma delas com uma correia arrebentada, e uma tiara com anteninhas.
Aí a Bá abriu o pacote que ganhou de mim, com um pacote de alfinetes para fralda, mais um cofre vermelho de porquinho lacrado (precisa abrir a "entrada de moedas" para poder usar) para sair do vermelho em 2012 hehehe.


Foi a vez da Mamady abrir seu pacote, que ganhou da Lena, com um rolo de papel higiênico e uma máscara (para evitar o mau cheiro) hahaha.
Então, chegou a hora do Papyto abrir o pacote, que ganhou da Bá, com um esmalte verde - cor de burro quando passa muito mal - meio cintilante - e descobrimos, depois, que também brilhava no escuro.
Em seguida, quem abriu seu presente foi a Lú, que ganhou o pacote da Samara, com um pinico roxo recheado com número dois de mentirinha hahahaha... mutcho loco.
Finalmente, eu abri o pacote que ganhei da Lú: um dvd pirata com os dizeres "O pancadão vai tremer - Cotia Show FUNK Pancadão" na capa, e que, segundo ela - pois ainda não testei pra ver qual é a dele hahaha  - é uma gravação caseira bem da porca, sem menu ou capítulos. Fora que na contra-capa tem a Valeska Popozuda, né... que mais que falta nesse presente-onça? Aff rsrsrs


Depois dessa zoação toda, ainda tivemos mais surpresas que Papai Noel deixou na nossa árvore... e agora eram aqueles presentes que se compra pura e simplesmente para agradar a quem se ama... Por exemplo, eu ganhei a 4ª temporada de Gossip Girl (já tenho as outras três), ganhei brincos, colares, regata listrada, e um kit de maquiagem de Mamãe e Papai; ganhei lenço rosinha acastanhado com marrom (do jeito que eu queria), anel de laço, e caderninho fofíssimo da hermana; dei uma blusinha e um par de brincos com pérolas (pra combinar com o anel de pérola que Mamady ganhou do Papyto no níver de 25 anos de casório) para Mamãe; dei uma blusinha rosa antigo e um lenço amarelinho com detalhes marrons para a hermana; a hermana deu cremes para a Lena e para a Lú; a Mamady deu camisetas belas para o Pedro e para o Amauri, e blusinhas lindas para a Lena, Lú e para a Sah (que eu ajudei a escolher RÁ); a Negrets ganhou um kit de maquiagem e um brinquinho de cereja da Mamady e uma lousa com três canetões da Bá; a Mamady também escolheu (com minha ajuda =D rsrs) um tênis para o Papai, e junto colocou meias e cuecas, e ainda, para a hermana, uma blusinha, um guarda-chuva (mais do que super necessário) e um brinquinho de colher (para a Nutricionista da casa).

Por fim, ainda tiramos onda com o Andy, meu primo (e marido da Sah), colocando um mooonte de pacotes em cima dele... pra zoar, já que estava previsto que ele trabalharia bem na virada, na madrugada do dia 24 pro dia 25.


Foi seeeeensa o nosso Natal... todo mundo se divertiu... mesmo cansados, ficamos ligados até depois das três da madruga... E na manhã de Natal fomos ao Batizado da Zayra e do Juan, filhos do meu primo (e padrinho de formatura) Ki (filho da Lena e irmão da Lú). Fui a fotógrafa oficial =D... aceito encomendas, só entrar em contado hahaha. Depois passamos o dia na casa dele, para o almoço de Natal ,que foi um churras de primeira, com direito a batida de pêssego e sobremesas dos deuses. Fora o panetone Nestlé Classic Duo no café, né... que delícia!


Sem palavras... foi aquele Natal em família, lindo lindo lindo. Do jeito que eu gosto ^^
Chegando em casa, ainda assistimos, eu, a hermana e a Madrezita, "Meia-noite em Paris" e "Casa comigo?" (o segundo muuuuuuuuito ótimo de bom, totalmente excelente e fofo).
Precisamos repetir a dose, certeza.
Família é tudo de bom. Família É tudo.


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

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Créditos das imagens: Bui Spinelli
Crédito das montagens e edição de imagens: Mon coeur en flammes

24 dezembro 2011

So it's Christmas...


Pois é, o Natal está aí... E o que você fez?
Momentinho do ano que todos têm a chance de PARAR e PENSAR!!!
Colocar a cabeça no lugar, fazer planos, reavaliar conceitos e afins...
Enquanto ouço a trilha do filme "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" (que está mais do que super-hiper-mega recomendado), vou relembrando umas coisinhas aqui...
Tentando organizar as ideias...
E sonhando, claro.
Este foi um ano puxadinhozão mesmo. No primeiro semestre, até que poderia ter sido tranquilo, mas eis que eu e mais duas amigas resolvemos fazer uma matéria optativa em outro campus da faculdade... e lá íamos nós, saindo da USP Leste para ir para o Butantã, correndo feito loucas, comendo mal, e cansando ao extremo máximo acima de todos os limites. E tudo isso para descobrir que os 4 créditos acumulados com essa disciplina não entram nos tais 10 créditos obrigatórios de disciplinas optativas. Bom, né.
Aí o segundo semestre foi para matar mesmo. Todos os conceitos dos outros semestres (mais teóricos) resolveram ser aplicados, todos, num mesmo semestre... E tanta aula prática inclui materiais, trabalhos, noites viradas e uh lá lá. Foi muito bom ver como as coisas funcionam de fato, PEGAR e sentir os tecidos, fazer algo de verdade, furar o dedo (sentir a profissão entrando?), fritar os olhos de tanto olhar para um monitor e tals. Apesar da ironia, foi bom sim. Só teoria não basta. Mas como cansa (prática)!
Chego, agora, à exata metade do curso. Foram dois anos e faltam mais dois.
Muitos sonhos, muitos planos, muitas vontades... Abraçar o mundo não vai ser tarefa das mais fáceis, mas eu chego lá. E fim de papo. Hahaha
Ah, mas avaliar o ano só pelos "sofrimentos" não vale, né... Mesmo por que foi um "mal" necessário. E já passou. Os ganhos foram muito maiores. E nesta fase do ano é que a gente começa a valorizar tudo aquilo que parecia um pouco turvo em outros momentos.
É nesta fase que as pessoas (algumas) começam a olhar o mundo com outros olhos; começam a ter um pouco mais de humildade, gentileza, educação. É, por que educação é luxo, é um privilégio. É também nessa fase que, para quem sai às ruas, tem-se a chance de ver o que o desespero humano é capaz de aprontar, a arrogância e ignorância não nos deixam em paz neverzinho.
Mas que se exploda. Cada um tem seu tempo para aprender. E aprender a viver melhor é tarefa intransferível, que só você pode executar.
Reclamar, falar mal, criticar... resolve o que? Leva a que lugar?
Niente.
Pois muito que bem, faça a sua parte. E não tenha expectativas demais quanto aos outros... deixe que eles façam a parte deles, mas não espere por isso, se não o fizerem você não vai se decepcionar ou coisa parecida.
E aproveite este Natal para sonhar mesmo, entregue os planos para o Cara lá de cima abençoar, Ele melhor do que ninguém sabe do que cada um precisa para crescer e evoluir.
Árvore montada, novas cores pela casa (pintamos a sala, compramos bolas de outras cores para a árvore, a ponteira é nova...), piscas posicionados pelas janelas...
Pernil assando, lembranças escolhidas a dedo, presentes embrulhados, cartinhas escritas com muito carinho, panetones e vinhos na mesa, toalha de mesa natalina limpa e posta, sobremesas sendo providenciadas, roupa nova, cabelo feito, unha feita, maquiagem, bateria da câmera carregada, cartõezinhos para a troca do amigo-onça sendo preparados... e aqui vamos nós!

Agora é só curtir, junto da família, daqueles com quem sempre se pode contar, ao som de sinos, magia, encantamento, luzes brilhantes, renas, brilhos, vermelho, verde, dourado... E, claro, o motivo maior: o nascimento d'Aquele que torna tudo isso possível. Deixe Cristo entrar na sua casa hoje (e sempre).
Desejo um Natal maravilhoso para todos aqueles que amo, com muita LUZ, fé, esperança e amor. Renove suas energias, e deixe a magia do Natal entrar na sua vida; deixe Papai Noel limpar sua alma, preenchendo-a somente de coisas boas.
Dezembro, Natal, Férias... a fase é muito boa... ótima para o crescimento do espírito positivamente.
Faça bem para si mesmo: realize pequenos devaneios, cumpra promessas... e traga felicidade àqueles que lhe querem bem.
É isso, pessoas...
Que a essência do Natal una as famílias e apresente cada vez mais sorrisos e gargalhadas.


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

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Créditos das imagens: Bui Spinelli
Crédito das montagens e edição de imagens: Mon coeur en flammes

Amigo-Secreto: Em Família - Parte I

Ah, negada... sorteamos o amigo-secreto em família há pouco mais de uma semana... bem perto do Natal já... mas tuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo bem =D
É o nosso primeiro amigo-secreto em família...  sempre tentamos fazer, mas nunca fizemos de fato... esse é o primeiro ano. E a ansiedade vai a mil!
Todos ficaram beeeem satisfeitos com a pessoa que tirou, dava para perceber em cada rostinho maroto hahaha
Mas, como disse minha prima Lú, não tinha como ser diferente, né... afinal, a gente se conhece bem, e todo mundo se gosta... Somos bem próximos, e esse amigo-secreto é entre o pessú de casa (Eu, Mamady, Papyto, e minha hermana Bá), mais a minha prima Samara (a vizinha hehe), o pessú da minha prima Lú (Ela, o marido Amauri e a Negrets) e o pessú da minha Tia Lena (Ela e o marido Pedro).
Estamos em dez pessoas, então dá para fazer uma farra boa.
Eis que, então, decidimos fazer um amigo-secreto tradicional, normal mesmo, cada um sorteia alguém e compra um presente para essa pessoa, num valor X e tals; e além disso vamos fazer também um amigo-onça, só para zoar, sacanear, brincar e todo mundo se divertir, pois apesar dessa brincadeira, todo mundo vai ter seu presente de verdade, e não apenas uma tranqueira rsrs.
Pois muito que bem, nesse amigo-onça, cada um compra alguma coisa qualquer, baratinha, mas é um presente-onça,tem que ser zoado, sem utilidade, ou engraçado... coisas assim... e ninguém sabe com quem essa onça vai ficar no final, pode ser até que volte para a pessoa que comprou. Tudo isso, por que vamos fazer tipo um jogo de tabuleiro, mas sem tabuleiro: cartõezinhos com os dizeres "troque seu presente com o da terceira pessoa a direita", "fique com seu presente e passe a vez", "abra seu presente" entre outros vão determinar, meio que na sorte, quem vai acabar ficando com qual onça. E, a partir do momento que abrir, já era, não pode mais trocar, aquele é o seu presente... tô louca para ver quem vai ganhar o que =D
Bom, fica aí, então, a idéia para quem quiser se inspirar e fazer uma boa farra também hehe
E, para que não fique só no presente tranqueira, tem o amigo-secreto normal... dá também para juntar as duas ou mais ideias numa única brincadeira... o objetivo maior é divertir todo mundo, pois é uma forma de todos ganharem presentes sem que se gaste muuuito... fora que sair comprando lembrancinhas para todo mundo, daquelas que vão ficar jogadas no armário o resto do ano, não é muito legal né... só gasta tempo e dinheiro para algo que não agrada muito e nem tem utilidade... A menos que seja uma lembrança bem bacanona mesmo, né... Aí a história é outra...
Enfim, fica a dica da brincadeira... divirtam-se, e bom Natal para todos...
Depois coloco aqui o resultado da farra de hoje à noite... Ansiedade? Oi? Rsrs

Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

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Créditos das imagens: Bui Spinelli
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Amigo-Secreto: As amigas amadinhas da faculdade

Sim, sim, sim... conseguimos sair juntas, nos vermos nas férias, marcar um encontrinho para comer um lanche no Mc e, de cara, ainda voltar para casa com um presente super especial escolhido com carinho pelas cabritas nêgas que parecem amigas de infância: crescemos juntas no bairro hehehe
Pois é, depois do sorteio, não é que deu mais do que SUPER certo o nosso Amigo-Secreto? Eu achava que seria ótimo, mas foi mais do que totalmente excelente. Adorei, meeeeesmo.
Foi maraviglória revê-las... com uma semana de férias, já batia aquela saudade.
E todas ficaram muito satisfeitas, tanto com a pessoa que tiraram, quanto com o presente que ganharam. Dava para ver em cada olhinho brilhante, em cada sorriso sincero. Foi lindo, meninas. E eu amo vocês.


Começamos com a Sarah, que tirou a Pam (que ganhou um livro da Jane Austen - Mansfield Park, e vai ter que me emprestar... hahaha... trocaremos figurinhas);
A Pam me tirou (eu ganhei um livro da Jane Austen - Emma, e eu estava louca alucinada querendo-o, yes!!! yes!!! yes!!!, hehe, e ganhei também uma carta liiinda e muito fofa da Pam, muito obrigada por lembrar de mim com tanto carinho, sabe que te guardo do lado esquerdo do peito né, galactinóia);
Eu tirei a Mazinha (que ganhou um cd com os Greatest Hits do Foo Fighters, banda pela qual ela dá de louca, rsrs, e cujo vocalista - Dave Grohl - ela pediria em casamento, tenho certeza, mais uma cartinha para ela saber que gosto muito dela, viu Maríngia... Ah, e tive que segurar a Blu para ela não sequestrar o presente da Mah hahaha);
A Mah tirou a Blu (que ganhou um desenho liiingio bem a cara dela, com cupcakes, o próprio logotipo da Delicatesse Ki-a-me-ker, mais um livro de receitas malvadas com chocolate, e uma ecobag);
A Bru-bigatta tirou a Caríngia (que ganhou um pijama muito fofo, que dá vontade de ficar usando o dia todo, e um cupcake no capricho);
E a Cah tirou a Saritcha (que ganhou um bloquinho de anotações em formato de biscoito com cheirinho de baunilha e canela, que dá até dó de usar, e um batom).
Os presentes foram muito bem escolhidos de verdade, pois cada uma ganhou algo que era mesmo a sua cara. De olhar os presentes, dá para saber o que é de quem =D


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

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Créditos das imagens: Bui Spinelli
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12 dezembro 2011

Família: Farra de Férias com a Ághata

Eu tô de férias. Minha priminha Ághata (vulgo Neguinha) também está.
Desde a época das aulas (quando eu estava louca, atarefada, atolada, sem tempo de nada...) que ela me pede pra me fazer de boneca dela... literalmente: me pentear, me maquiar, e fazer minhas unhas...
E, como estava correndo contra o tempo, prometi que assim que entrasse de férias deixaria ela usufruir da minha bondade hahaha...
Pois dito e feito... Na semana que ela entrou de férias (no dia seguinte, para ser mais exata) fui na casa dela (pertinho da minha) e distraí a mocinha de 9 aninhos.
Começou pelas unhas... escolhemos fazer tipo um degradê, em tons de rosa e vermelho, indo do mais escuro para o mais claro, uma unha de cada cor. E ficou bom até... Pintou meus dedos também, rsrsrs, mas dava para sair na rua daquele jeito sim. Como a unha foi a primeira coisa, nao ajudei ela com nada, fiquei esperando a unha secar.
Foi a vez da maquiagem: olhos em dois tons de sombra, escolhidos por ela: rosinha e roxo claro (lilás quase), e batom meio vinho. Ficou ótimo.
Quando vi os olhos no espelho, disse pra ela que estava parecendo uma fada... eis que ela resolve me fazer de Fada do Campo, toda em tons de rosa... unha, maquiagem... era a vez do cabelo.
Uma pequena trança embutida somente pegando a "franja" e parte de cima dos cabelos, deixando todo o resto solto, e algumas presilhinhas rosas ao longo da trança deram o tom hehe.
Toda produzida, mostramos o resultado para a Lú, mãe dela e minha prima, e para a Lena, minha tia e avó dela. Todas elogiaram os dotes da Neguinha.
Também fizemos pulseiras com as miçangas do estojo da Barbie que ela tem... eu fiz uma para ela, e ela fez uma para mim, que ganhei de presente^^
Então fomos desenhar, fazer pontilhismo, fazer um quadro com tintas e tudo o mais... Já tínhamos montado todos os quebra-cabeças dela outras vezes, jogado Cara-a-Cara... Ela me mostrou as diversas tarefas da escola, toda orgulhosa... e ela é tão responsável e cuidadosa, que a gente acaba virando coruja dela mesmo (eu, a Lú, a Lena, minha irmã... moh orgulho dessa Negrets).
Chegou o pisca de LED (rosa... por que será que a escolha não me surpreende? hahaha) dela, que a Lú colocou na janeda do quarto dela... ficou uma graça... vou ver se registro o quarto lindinho da Neguinha.
Falando em registro, registrei nossas aventuras desse dia... eis uma amostrinha:


Bom, o pisca chegou, foi instalado, apagamos a luz para ver, e ficou totalmente excelente, parecia uma invasão alienígena tomando o quarto... então começamos a contar histórias... Comecei com uma frase de histórinha alienígena, a Ághata completou, e assim fomos... Aí cansamos, e fui contar uma história de "terror/comédia" que minha profª do Pré II contou pra minha turma... não é um super terror... tem um ápice, mas depois a gente descobre que não é nada daquilo, que não assusta, muito pelo contrário. Só que a Neguinha é tão abalada, que quando eu tava chegando no ápice da história, ela nem me deixou teminar pra ela ver que não era terror: ela já se assustou e, me empurrando (como se fosse fugir do bicho-papão), gritou (de verdade). Chorei de rir, e não conseguia terminar a história. Ela não queria mais brincar daquilo hahaha... Finalmente contei o desfecho, explicando que não era o que ela havia pensado... mas aí ela já tinha gritado né, fazer o que...
Enquanto digito isso aqui, to rindo (de verdade também) hahahaha...
Ai ai ai... altas aventuras com as crianças da família. Amo muito tudo isso!!!


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

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Créditos das imagens: Bui Spinelli
Crédito das montagens e edição de imagens: Mon coeur en flammes

Recomendo: Circo de Cuba

“Respeitável público, é com muito orgulho e imenso carinho que trazemos até vocês o grandioso espetáculo do Circo de Cuba!!!”


Desta última vez que o Circo de Cuba “estacionou” em São Paulo, não perdi a chance de assistir ao espetáculo. E lá fui eu, com Mamãe e com a hermana, num sábado à noite. Não sei se é porque estava uma friaca absurda, mas não estava cheio nesse dia. Logo que chegamos, o Palhaço já começou a cantar para a gente “Chegou, chegou, ta na hora da alegria; Chegou, chegou, ta na hora da alegria; O circo tem palhaço, tem, tem todo dia; O circo tem palhaço, tem, tem todo dia”. Já gostei.
Eu estava um pouco ansiosa além da conta, pois só havia ido ao circo quando criança, e não lembrava como tinha sido, então queria absorver cada pedacinho de todo aquele universo.
Compramos nossos ingressos na bilheteria, e fomos atravessando o terreno até aquela passagem coberta por uma glamorosa cortina vermelha e dourada. Ao passar pela cortina e entrar, já senti a magia do circo. Ali já foi uma emoção.


A arquibancada não é mais como antigamente, em degraus, mas em cadeiras de plástico no mesmo plano, e o palco mais alto. Às vezes não dava para ver TUDO, então essa parte foi mais ou menos, mas foram poucas vezes.
A lona (pelo que pesquisei) era nova, e realmente era linda. A armação toda era grande. Ao olhar para os desenhos da lona no teto hiper alto, você se perde, esquece do que está a sua volta.
No horário determinado para o início do espetáculo, um aviso de pequeno atraso. Acho que isso é feito propositadamente para deixar os espectadores ainda mais ansiosos.
Depois de passados os minutinhos do atraso, “pontualmente” as luzes diminuem no público, e o palco é iluminado. Começa o show.
A princípio surge o “locutor” do circo (que também trabalha na bilheteria às vezes), anunciando a primeira atração: um simpático senhor que magnificamente equilibrava de um tudo. Objetos variados, taças, pratos em varas... E além do equilíbrio, ele era rápido também, montando um murinho com blocos brilhantes em sua mão, acrescentando bloco por bloco, no ar. Ele possuía uma assistente que lhe dava os objetos, e pegava de volta também, pois a desmontagem de cada artefato era tão importante quanto a montagem. Aliás, muito estranha a assistente dele... ela ficava dançando enquanto o senhorzinho se apresentava, e parecia que era nova ali, pois se atrapalhava toda, se atrasava... sorte dela que o senhorzinho era um mestre ali. Ah, e ela tentava ser simpática, sorrindo o tempo inteiro... mas devia estar com o rosto doendo, pois aquele sorriso duro não irradiava alegria não.


Enfim, não me lembro ao certo a ordem das apresentações, nem sei se me lembro de todas. Então, vou pelo que me marcou mais.
Lembro do Palhaço bancando o Indiana Jones, com roupa à caráter, chicote e tudo. Ele “lutava” com uma FERA que estava atrás das cortinas do palco, perdendo chicote, serrote e até as calças. O final me fez rir ALTO!!! Muito bom; não vou revelar para não estragar o espetáculo de quem encontrar o Circo de Cuba por aí.


Teve também a participação do público nas atrações. Numa das vezes, o Palhaço buscou um homem na platéia para ir ao palco e, de olhos vendados, ficar imóvel numa tábua, onde o Palhaço atiraria facas. Depois de ensaiar algumas vezes só na tábua, e atingir pontos vitais do boneco ali desenhado, nosso atirador de facas realiza seu número já com o homem preso ali. Rendeu muitas risadas, e os segredos ficam dentro do circo, quem quiser saber tem que assistir hehehe.

Numa outra participação, o Palhaço escolheu MINHA IRMÃ para acertar uma bolinha no boné dele, e ela ganharia um prêmio. Depois de micos e jogadas frustradas para fora do boné, o Palhaço se aproximou para ajudá-la... mas ficou TÃO perto que, realmente, não tinha como ela errar. Bolinha dentro do boné, Aêêêêê, acertou, muitos aplausos... Hora do prêmio. O prêmio era uma... bexiga!, que o Palhaço tentou dar para ela umas duas ou três vezes, sempre estourando quando ela ia pegar. Finalmente, conseguiu entregar. Algumas pessoas poderiam achar sem-graça; mas, sério, foi bem divertido... tem que se estar no climão ali do circo... Não gosta de circo? Então nem vá. Ali todos riram, aplaudiram e se divertiram.
Lembro do Mais Jovem Globista do Mundo, Nicholas, de apenas 10 anos, numa moto tão pequena quanto ele (parecia de brinquedo, mas não o era), realizando sua apresentação no Globo da Morte. Beeem legal, e o garotinho também é uma graça.


O Palhaço faz um número com o Nicholas, onde ambos são marinheiros fazendo graça e manobras bem engraçadas.
Uma das atrações mais legais, na minha opinião, foi a do irmão do Nicholas, Mateus Pinheiro, O Homem Pássaro, pois ele voava por sobre o público, apenas com fitas e sua própria força, girando no ar. Incrível.


Falando em pessoas “suspensas”, lembro também de duas meninas, a Dani e a Jéssica. O número da Dani era com uma fita, no ar também, onde ela se enrolava, subia, descia, ficava presa pela mão, ou pelo pescoço, ou somente pelo pé, jogando todo o corpo para baixo, e gritando, assustando alguns espectadores. Simpática, e com um ótimo número, à lá Cirque Du Soleil. E a Jéssica fazia suas manobras suspensa no ar, mas ao invés de faixas, ela usava uma argola, onde sentava, ficava pendurada só pelas panturrilhas, só pela mão, e por aí vai.


Depois de um intervalinho, as duas melhores atrações, para mim, foram a cama elástica, onde o Palhaço, o Nicholas e o Mateus eram verdadeiros acrobatas, pulando, dando mortais, e girando várias vezes no ar, numa rapidez sem tamanho; e a outra, a melhor da noite, foi o Globo da Morte, com o Mateus e um outro rapaz do rosto coberto por um lenço/bandana (rosto esse só revelado no final do show). Os dois, ao mesmo tempo, dentro do Globo da Morte, girando, virando de ponta-cabeça, passando um pelo outro, buzinando... E a galera indo à loucura. Que show!!!


Gostei muuuiiiiiiito, e é minha primeira lembrança de circo, já que de infância não lembro, né.
Tanto gostei, que voltei. Na semana seguinte convenci três primas a ir ao circo (Carol, Ete e Samara: valeu, amadinhas^^). Fomos. Não teve as mesmas atrações que da primeira vez, mas algumas delas, e depois do intervalo eram showzinhos especiais para crianças. Fomos no dia do Lazy Town, cujo desenho nem nunca assisti. Achei zoado, mas as crianças foram ao delírio. Da nossa “trupe”, só meu primo, Pedrinho, irmão da Carol, que gostou adorou a apresentação do Lazy Town. Pelo menos um de nós rsrs.
Depois, para compensar, o show do Globo da Morte com os dois rapazes. Desta segunda vez que eu fui, o circo estava mais cheio, e os gritos do público com o Globo da Morte eram imensos. Mutcho Loco.
Ao sair do circo, ainda teve meu priminho pedindo ao Nicholas para ir no banheiro, o que rendeu boas risadas entre minhas primas, eu, o Mateus e o próprio Nicholas. Xixi feito, fomos embora, e o pessoal do circo só apagou as luzes depois que o último espectador deixou o terreno... enquanto estávamos no estacionamento (na frente da grande tenda), eles nos esperaram, e nos fizeram companhia. Achei esta atitude muito bonita, e respeitável.

Ficou um texto muito extenso, mas é uma maneira de homenagear esta linda forma de Arte que é o Circo. E também para agradecer ao Circo de Cuba por registrar em mim lembranças tão especiais do circo, as minhas primeiras.
É, as minhas expectativas foram atendidas e, digo mais, foram superadas.
Viva o Circo!


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.

Créditos das imagens: Bui Spinelli, e algumas Divulgação (Oráculo Google)
Crédito das montagens e edição de imagens: Mon coeur en flammes

10 dezembro 2011

Carreira militar

Depois de ler esse texto da Patricia Müller (no blog Sinestesia) sobre a vida da esposa de um militar, e assistir ao vídeo que ela postou, não teve jeito: eu, que não tenho ligação com militares e desconheço essa realidade, chorei compulsivamente. Que vídeo lindo!!!
Tenho, no máximo (e mais próximo), um primo que está com seus dezoito aninhos, se alistando, e pretendendo seguir carreira militar. Quem sabe. Boa sorte, Cesar!
O vídeo nos faz pensar sobre nossa própria percepção de tempo... Não temos tempo para fazer tudo, como pensamos... então deveríamos planejar tudo para o mais breve possível! Concluir tarefas, e não desperdiçar o tempo e as oportunidades de se fazer o que tiver que ser feito e, principalmente, de se estar com quem se ama.

Dedico este vídeo para as pessoas que amo:




Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

Créditos do vídeo: YouTube

09 dezembro 2011

Recomendo: Nosso Lar

Mais um romance espírita, o livro “Nosso Lar”, psicografado por Chico Xavier, pelo Espírito André Luiz, é também uma obra que me fez muito bem e, com riqueza de detalhes, nos faz tentar imaginar a grandeza e a significância no plano espiritual.
Diferentemente do livro “Despertar para a vida”, “Nosso Lar” não foca em obsessão, mas na vivência no mundo espiritual.
André Luiz descreve sua própria experiência, nos fazendo refletir sobre a vida que levamos, comparando-a com aquela que nos aguarda.
O ser humano, em diversas situações, é fraco, egoísta e insensível. Acredito que deva haver pessoas que, ao ler o relato, imaginam que os personagens são bobos ou falsos, por serem “bonzinhos e alegrinhos demais”, sem a delicadeza de acreditar na real vivência deles, sem acreditar nas possibilidades do amor universal. É possível. E é humano questionar.
Mas também, com pensamentos assim, é necessário cuidar de si, trabalhar os pensamentos, as crenças, moldando a fé. Preparar-se verdadeiramente, para compreender os ensinamentos contidos nos livros e para a vivência pós-morte. Afinal, estamos aqui justamente para isso, aprender, ajudar, e evoluir juntos. Ou não?
Nesses sentidos, o livro é lindo, e capta certa transcendência, que enche os olhos e o campo das idéias.
O encontro de André Luiz com sua mãe é emocionante, e o comovente desfecho do livro faz os olhos marejarem.
Uma beleza delicada permeia toda a narrativa de maneira inexplicável.
Vale a pena a leitura, os ensinamentos e as possibilidades de imaginar colônias (espirituais) e posturas de seus moradores.
E o filme é ótimo! Adorei. Assisti antes de ler o livro, e já gostei. Alguns aspectos são retratados diferentemente, no livro e no filme, cada qual com suas particularidades e especificidades, atendendo aos objetivos. Chorei com o filme. É seeeeeensa!
Descubra a história, e faça bom uso dela.
Aprenda!


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.


Créditos das imagens: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Crédito das montagens: Mon coeur en flammes

Recomendo: A Hora da Estrela


Clarice Lispector escrevia com muita subjetividade, e sempre em questão de momento, de modo que ela mesma não relia seus próprios textos. Tal subjetividade permite uma interpretação pessoal de cada passagem do livro, de acordo com as vivências, experiências e crenças dos leitores.
Embora já tenha virado um tanto “modinha” não significa que seus escritos tornaram-se piores ou melhores por isso. Mais pessoas conhecendo seu trabalho e cultivando-o também não é garantia de que estas reconheçam a grandeza e a multiplicidade de significados da obra de Clarice Lispector.
No ensino fundamental eu já havia visto a peça de teatro do livro “A Hora da Estrela”, e tentei lê-lo, mas desisti. Desta vez, quando fui ler, já conhecia a história, seu ápice e seu desfecho. Mas não desisti da leitura, e fui até o fim.
Não é uma leitura fácil e rápida. Apesar do livro ser pequeno, não é o que se pode chamar de tranqüilo.
É cansativo e demanda muuuuita atenção, senão se lê no automático, sem qualquer interpretação válida.
O livro tem um narrador, o escritor semi-paranóico e indeciso Rodrigo S. M. que, no meio dos seus problemas e de sua mediocridade, decide escrever a história de Macabéa, uma nordestina, Alagoana, tola, sem opinião e sem conteúdo para se discorrer numa conversa. Seus diálogos são vazios, sem emoção, com parcos significados que ela mesma desconhece.
A personagem tem gostos, desejos e prazeres. Ela os reconhece. Mas é submissa demais para lutar por eles, seja para mantê-los, seja para alcançá-los.
Os demais personagens também são descritos sem grandes extensões, de modo que são limitados e, em alguns aspectos, até caricatos. O próprio personagem-narrador o é.
Quem quiser tentar analisar a leitura por suas próprias idéias, imaginando as intenções da autora e as possíveis conexões e extensões dos personagens, boa leitura. Já quem não é de muita subjetividade, significados aleatórios e narrativas ordinariamente não influentes, passe longe.
Não quero desmerecer a obra, não vou, e nem posso!, mas não leria de novo.


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.


Créditos das imagens: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Crédito das montagens: Mon coeur en flammes