09 dezembro 2011

Recomendo: Orgulho e Preconceito


Depois da looonga resenha sobre o livro "Os Quatro Amores", de C. S. Lewis, resolvi falar de outros livros que li esse ano (que foi o ano em que mais li por conta própria!!!), e hoje venho falar um pouquinho sobre “Orgulho e Preconceito”, clássico de Jane Austen.
Não conhecia a história, nem muito sobre a autora, e deixei para ver o filme somente após a leitura.
A-DO-REI o livro! É sensacional. Uma narrativa leve, que te transporta para outra época, outros lugares... Jane Austen traduz sentimentos como ninguém, descrevendo personalidades, pensamentos e sensações que podem ser identificados e sentidos pela leitura. Podemos reconhecer muito de nós mesmos em vários personagens, além da heroína Elizabeth Bennet.
Com uma mãe estressante e medíocre, um pai humoristicamente irônico e até ácido, com três irmãs tolas e uma irmã doce, Lizzy vive altas aventuras nos condados ingleses com sua adorável irmã Jane, com suas vizinhas e amigas, as Lucas, sua melhor amiga Charlotte, e com seus bons tios.
Muitas coisas acontecem no decorrer da história. Muitos detalhes são poeticamente ressaltados, desde belas vistas, paisagens, e caminhadas nos bosques, até cartas enormes e a pureza do amor nascente.
O filme, infelizmente, faz perder parte desse encanto, da magia dos detalhes, passando muito rápido por passagens importantes e demonstrando alguns fatos de maneira distorcida, como se as coisas acontecessem de uma hora para outra, de repente há um “clique” do além e tudo muda.
Mas o filme é bom, sim. O figurino, as locações, a trilha... isso já nos transporta para outra atmosfera.
Lendo o livro, não imaginei o Sr. Bingley tão bobo como o do filme, nem a Jane tão alucinada. A riqueza da construção de personalidades e de caráter de cada personagem é elaborada com maestria por Austen, e mal traduzida para o cinema. Assisti à versão de 2005, e não posso falar dos demais filmes (sim, houve outras adaptações para o cinema).
Enfim, resumindo... O livro é incrível, romântico, delicado sem ser meloso, chato ou monótono; é heróico sem ser surreal; é poeticamente belo sem ser um conto de fadas. Acho que encanta por que é possível. Retrata com certa fidelidade a sociedade e os costumes do século XIX, que são base para muitos de nossos costumes atuais.
Recomendo o livro que, não é segredo, é bem melhor que o filme.
Já estão na minha lista outros títulos da autora, como: “Razão e Sensibilidade”, “Persuasão” (o livro preferido de Kate Forster, a personagem de Sandra Bullock em A Casa do Lago), Emma (que ainda não tenho... Papai Noel, Oi?)... e mais :D.


Até a próxima,
Beijo beijo
Bui Spinelli

P.S.: Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar nelas.

Créditos das imagens: Todas Divulgação (Oráculo Google)
Crédito das montagens: Mon coeur en flammes

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