Depois de mais de um ano que
eu havia assistido ao filme “Lembranças”, revi-o recentemente. E ainda mexe
comigo. Que história!
Tyler é um jovem confuso de
NY, abalado pela morte de seu irmão Michael, que se suicidou no dia do seu
aniversário de 21 anos. Quando do ocorrido, fazia um mês que Michael tinha sido
persuadido pelo pai a trabalhar com ele, e por isso Tyler culpa o pai pela
morte do irmão. Pai e filho têm uma relação conturbada, de revolta, desrespeito
e desentendimento constante.
Caroline, 11, é a irmã
caçula de Tyler; ambos têm uma relação de amizade linda, um é o “herói”
salvador do outro, o ponto de apoio. Caroline tem alma de artista, por isso é
pouco compreendida na escola, e chega a sofrer bullying das outras meninas. Os pais de Tyler e Caroline são
separados. A mãe se envolveu num novo relacionamento e seguiu a vida, como uma
super mãe, presente e participativa. O pai se fechou na empresa, vive para o
trabalho e mal dá atenção aos filhos. Tyler não o suporta, e Caroline sente-se
rejeitada, realmente acreditando que o pai não a ama.
No meio dessa família
decomposta, surge Ally, uma mocinha filha de um policial super protetor que
sufoca a própria filha para protegê-la. Dez anos antes a mãe de Ally foi
assasinada na plataforma do metrô por dois ladrões de rua, e Ally estava
presente e viu tudo. O pai dela sentia-se culpado por não ter conseguido
proteger a esposa, então agora tentava prender a filha em casa. A relação dos
dois também não é das melhores.
Alguns pormenores aproximam
Tyler e Ally, que se apaixonam e se reconhecem um no outro, compreendendo a dor
da perda.
A maior reviravolta do
filme, que NÃO vou contar para não estragar, acontece no final, e é além do
“surpreendente”. Loucura mesmo. Super inesperado! Assista!
“O que quer que você faça na vida será insignificante. Mas é importante que você o faça. Pois ninguém mais o fará”. Gandhi.
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