09 julho 2012

Recomendo: Viagem ao Centro da Terra

Já havia visto o filme, que A-MO e super recomendo. Só de ter o Brendan Fraser é mara, mas o restante do filme também é ótimo hehe.
Li o livro rapidinho. A leitura é bem fácil e compreensível, apesar de já ter sido escrito há quase 200 anos, pelo francês Júlio Verne, autor de outras obras que entraram na minha lista de futuras leituras, devido às suas Voyages extraordinéries que muito me interessam =D
E, lido o livro, revi o filme (3ª vez? 5ª? Já nem sei).
Pois bem, o filme e o livro são mesmo bem diferentes, mas de uma maneira positiva. O livro conta a viagem do professor Lidenbrock, que levou consigo seu sobrinho, Axel (um jovem que, sob a tutela do tio, tem aprendido muito sobre a mineralogia e suas adjacências ao longo dos anos), e o caçador islandês Hans, um homem robusto, de poucos gestos e poucas palavras, mas de uma postura firme e caráter inabalável. Hans é admirável.
No livro, o Prof. Lidenbrock e seus companheiros de viagem seguem os passos de Arne Saknussem, o primeiro homem a ir para o Centro da Terra e registrar essa experiência, muito antes de Axel ser arrastado por seu tio para essa aventura.
Já o filme ilustra a viagem do Prof. Trevor Anderson, que descobre rastros e pistas do sumiço de seu irmão, Max, o qual dez anos antes tentou a perigosa viagem ao Centro da Terra. Max era um “Verniano”, ou seja, acreditava que os escritos de Júlio Verne eram reais, e se aventurou, sem jamais voltar. Trevor tem, agora, a chance de descobrir o que houve com seu irmão, e leva consigo (a contra gosto) seu sobrinho, Sean, que se recusa a ficar, pois também quer saber o que houve com o pai. No filme, os dois viajantes contam com a ajuda da guia das montanhas, Hannah, que participa da viagem por falta de opção mesmo: eles ficam presos numa caverna após uma tempestade derrubar partes de rocha, bloqueando a passagem.
Acho que o mais divertido das duas obras é justamente o fato de não ser exatamente uma adaptação do livro para o cinema, mas uma história nova, com personagens novos (não presentes na obra de Júlio Verne), que dão vida ao enredo para as telinhas, e estes personagens mencionam o livro, mas não fazem parte dele. É como se fosse uma continuação. Isso também pode ser um incentivo à leitura. Enfim, hiper recomendado!

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