Já havia visto o filme, que
A-MO e super recomendo. Só de ter o Brendan Fraser é mara, mas o restante do
filme também é ótimo hehe.
Li o livro rapidinho. A
leitura é bem fácil e compreensível, apesar de já ter sido escrito há quase 200
anos, pelo francês Júlio Verne, autor de outras obras que entraram na minha
lista de futuras leituras, devido às suas Voyages
extraordinéries que muito me interessam =D
E, lido o livro, revi o
filme (3ª vez? 5ª? Já nem sei).
Pois bem, o filme e o livro
são mesmo bem diferentes, mas de uma maneira positiva. O livro conta a viagem
do professor Lidenbrock, que levou consigo seu sobrinho, Axel (um jovem que,
sob a tutela do tio, tem aprendido muito sobre a mineralogia e suas adjacências
ao longo dos anos), e o caçador islandês Hans, um homem robusto, de poucos
gestos e poucas palavras, mas de uma postura firme e caráter inabalável. Hans é
admirável.
No livro, o Prof. Lidenbrock
e seus companheiros de viagem seguem os passos de Arne Saknussem, o primeiro
homem a ir para o Centro da Terra e registrar essa experiência, muito antes de
Axel ser arrastado por seu tio para essa aventura.
Já o filme ilustra a viagem
do Prof. Trevor Anderson, que descobre rastros e pistas do sumiço de seu irmão,
Max, o qual dez anos antes tentou a perigosa viagem ao Centro da Terra. Max era
um “Verniano”, ou seja, acreditava que os escritos de Júlio Verne eram reais, e
se aventurou, sem jamais voltar. Trevor tem, agora, a chance de descobrir o que
houve com seu irmão, e leva consigo (a contra gosto) seu sobrinho, Sean, que se
recusa a ficar, pois também quer saber o que houve com o pai. No filme, os dois
viajantes contam com a ajuda da guia das montanhas, Hannah, que participa da viagem
por falta de opção mesmo: eles ficam presos numa caverna após uma tempestade
derrubar partes de rocha, bloqueando a passagem.
Acho
que o mais divertido das duas obras é justamente o fato de não ser exatamente
uma adaptação do livro para o cinema, mas uma história nova, com personagens
novos (não presentes na obra de Júlio Verne), que dão vida ao enredo para as
telinhas, e estes personagens mencionam o livro, mas não fazem parte dele. É
como se fosse uma continuação. Isso também pode ser um incentivo à leitura.
Enfim, hiper recomendado!
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